ESCOLA DE MEDITACAO WCCM

Cartas de Ensinamentos Semanais WCCM

Seja bem vinda(o) a esta série de “Cartas de Ensinamentos Semanais da Escola da Comunidade Mundial para a Meditação Cristã”.

O objetivo destas Cartas é o de dar apoio e nutrir todos os meditantes, porém, em particular, aqueles dentre vocês que se sentem chamados a compartilhar o precioso dom da meditação com outras pessoas. Portanto, estas cartas abrangem os ensinamentos essenciais de nossa Comunidade.

Trata-se de um importante chamado, esse de compartilhar o ensinamento com outras pessoas, que, assim como todas as vocações, implica em responsabilidade, e nesse caso, a responsabilidade tem dois aspectos: precisamos nos comprometer a assumir a nossa prática diária da meditação e, a sermos fiéis ao ensinamento de John Main e de Laurence Freeman, seu sucessor e atual diretor espiritual de nossa Comunidade. Será só através do compromisso com a nossa prática diária regular que poderemos compreender o ensinamento verdadeira e profundamente, de modo a sermos capazes de transmiti-lo, de maneira genuína.

Uma nova carta será adicionada semanalmente neste website à medida que é distribuída num grupo de whatsapp constituído dos principais interessados, os coordenadores de grupo semanal de meditação. Essas cartas se utilizam de muitas palavras e, no entanto, não devemos jamais esquecer que a nossa prática deverá se manter uma prática simples.

 

Acesse os textos das Cartas:

Ano 1

Carta 1 >

Carta 2: O que é Oração? >

Carta 3: O que é Meditação >

Carta 4: Como J Main descobriu a Meditação >

Carta 5: Por que começamos a Meditar? >

Carta 6: Como você se prepara para Meditar? >

Carta 7: A Universalidade da Meditação >

Carta 8: A Prática  >

Carta 9: Aquietando a mente >

Carta 10: Pensamentos, pensamentos e, uma vez mais, pensamentos >

Carta 11: O Caminho do Mantra >

Carta 12: A MC pode ser praticada por qualquer um em qualquer lugar >

Carta 13: A Importância do grupo semanal de meditação >

Carta 14: Orientações para preparar apresentação a um encontro de grupo >

Carta 15: O Labirinto de Chartres >

Carta 16: Apresentação da MC a uma audiência cristã >

Carta 17: O que faz com que nossa meditação seja cristã? >

Carta 18: Exemplos de Apresentação da MC a uma audiência cristã >

Carta 19: Será que jamais paramos de repetir o Mantra? >

Carta 20: Os frutos da meditação >

Carta 21: Posso mudar meu mantra? >

Carta 22: A Jornada da Meditação >

Carta 23: A Jornada da Meditação (2) >

Carta 24: O Problema das Distrações >

Carta 25: O Mantra no Cristianismo do Ocidente e do Oriente >

Carta 26: O Poder do Silêncio >

Carta 27: Vivendo o Momento Presente >

Carta 28: Por que Meditamos >

Carta 29: Os Estágios da Jornada >

Carta 30: Os Estágios da Jornada (2) >

Carta 31: Entrando no Silêncio >

Carta 32: Nossos sentidos interiores >

Carta 33: É simples, porém não é fácil >

Carta 34: Meditação uma maneira diferente de aprender >

Carta 35: As Raízes do Misticismo Cristão Introdução >

Carta 36: A Experiência Mística de Jesus >

Carta 37: São Paulo >

Carta 38: Gnosticismo >

Carta 39: Clemente de Alexandria >

Carta 40: Orígenes >

Carta 41: Gregorio de Nissa >

Carta 42: Cassiano >

Carta 43: Bento >

Carta 44: Palestras Introdutórias >

Carta 45: A Tradição Contemplativa >

Carta 46: Deixando os Pensamentos para trás>

Carta 47: Atenção >

Carta 48: A Importância da Preparação >

Carta 49: Comunhão ou União >

Carta 50: Grupos de Meditação Comunidades de Fé >

Carta 51: Quais as características de um Grupo de Meditação Cristã >

Carta 52: O Líder do Grupo de Meditação Cristã >

Ano 2

Carta 1 - Conversão >

Carta 2 - Mudança >

Carta 3 - Perseverança >

Carta 4 - Conquista ou Graça >

Carta 5 - Trabalhar e Rezar >

Carta 6 - Obediência >

Carta 7 - O Dom das Lágrimas >

Carta 8 - Metanoia >

Carta 9 - Apatheia e Ágape >

Carta 10 - Um Nível mais Profundo de Consciência >

Carta 11 - Purificando as Emoções >

Carta 12 - Coloque sua Mente no Reino de Deus >

Carta 13 - As Raízes do Misticismo Cristão >

Carta 14 - Cristianismo Oriental e Ocidental >

Carta 15 - Diferentes Tipos de Oração >

Carta 16 - O que é Misticismo >

Carta 17 - Humildade >

Carta 18 - Raiva >

Carta 19 - Acerca do Julgamento >

Carta 20 - O Poder da Linguagem >

Carta 21 - Abandonando o Ego >

Carta 22 - Estratégias de Fuga >

Carta 23 - O Dom da Graça Divina >

Carta 24 - A Filosofia Perene >

Carta 25 - Sem pensamentos, sem imagens >

Carta 26 - Acerca da Oração >

Carta 27 - Compaixão >

Carta 28 - Amor ao Próximo >

Carta 29 - Relaxar o corpo >

Carta 30 - Fazer e Ser >

Carta 31 - O efeito da meditação na saúde >

Carta 32 - O papel da atenção >

Carta 33 - Conectados aos mais elevados estados de consciência >

Carta 34 - O Cristo interior >

Carta 35 - Além do Pensamento >

Carta 36 - O Mistério do Tempo >

Carta 37 - Jesus o Homem e o Cristo >

Carta 38 - Lendo o Evangelho >

Carta 39 - A Vocação Humana >

Carta 40 - A Contemplação da Natureza e a Oração Silenciosa >

Carta 41 - Quais são os nossos demônios? >

Carta 42 - Meditação como caminho de autoconhecimento >

Carta 43 - A Importância das Emoções >

Carta 44 - Os Maus Pensamentos >

Carta 45 - A Resistência do Ego >

 Carta 46 - Resistência através de necessidades não atendidas >

 Carta 47 - Resistência através do condicionamento religioso >

 Carta 48 - Imagens como obstáculos em nosso caminho espiritual >

 Carta 49 - Psicologia e Espiritualidade >

O fundamento desta série de cartas é o ensinamento originado na tradição mística. Nós já vimos parte da sabedoria que vem do Deserto e continuaremos, nas cartas que se seguem, a ver os ensinamentos dos místicos através dos séculos, até os nossos tempos.

Mas, o que é misticismo, e qual a relevância dos místicos para nós, em nosso tempo? Misticismo é uma palavra moderna. Os primeiros Cristãos não usavam este termo mas falavam apenas de certas experiências como sendo místicas.

Bernard McGinn, um escritor perspicaz e informado, que se aprofundou nesse tema em sua série de livros sobre a história do Misticismo Ocidental, diz: “O elemento místico no Cristianismo é aquela parcela de suas crenças e práticas que se relaciona com a preparação para, a consciência de, e a reação ao que pode ser descrito como a presença direta ou imediata de Deus.” 

Esse é o verdadeiro objetivo de nos aplicarmos seriamente à meditação, à oração contemplativa. Ela nos permite ir além do nível racional de nossa consciência comum, para um nível mais elevado e intuitivo de consciência.  Ela nos ensina a ‘deixar para trás nossa identidade’, a deixar nossa visão autocentrada da realidade e, ao fazer isso, nos permite transcender o ego e alcançar uma modalidade de percepção mais ampla, e mais aberta.  Ela nos transfere de uma realidade que se baseia no conhecimento, para uma que é informada pela sabedoria da Realidade Divina.  Então, nós entramos em estados esclarecedores, onde apenas ‘sabemos’ sem saber, onde somos envoltos em amor.  Trata-se de uma forma de tornar-se plenamente vivo, em uma vida não centrada em sobrevivência, mas em significado, tal como John Main explica de forma tão bela: 

“Um número cada vez maior de homens e mulheres, em nossa sociedade, começam a entender que nossos problemas pessoais, e os problemas que enfrentamos como sociedade, são basicamente problemas espirituais. O que mais e mais de nós entendemos é que o espírito humano não pode encontrar satisfação no mero sucesso material, ou na prosperidade. Não que o sucesso ou a prosperidade material sejam ruins em si, mas, que eles simplesmente não são adequados, como uma resposta final ou definitiva para a situação humana... Para nos conhecermos, para nos entendermos a nós mesmos, e de modo a colocar em perspectiva nossos problemas e nós mesmos, simplesmente devemos entrar em contato com nosso espírito.”

De fato, ele vê isso como nossa principal responsabilidade como seres humanos: “Nossa primeira tarefa... é encontrar nosso próprio espírito, porque esta é a nossa conexão vital com o Espírito de Deus.”

A meditação nos conduz ao caminho do ‘encontro com nosso próprio espírito’ e, não é um caminho apenas para os místicos, mas, para as pessoas comuns. Os místicos são os nossos pesquisadores científicos; eles provaram que isso pode ser feito, e tudo o que eles dizem não se baseia na teoria, mas na experiência. Dedicação e perseverança com fé, nos conduzem ao nosso Centro, à presença do espírito dentro de nós mesmos, onde nossa “essência emana e se renova por meio do influxo amoroso da vida da Trindade.” (A Palavra que Leva ao Silêncio)

por Kim Nataraja

Ano 3

Carta 1 - Realidade Divina >

Carta 2 - Basicamente pecadores ou essencialmente bons >

Carta 3 - Uma Pergunta e Sua Resposta >

Carta 4 - Oração Interior Profunda >

Carta 5 - Interconectividade >

Carta 6 - Importância das Escrituras >

Carta 7 - Onde Oramos? >

Carta 8 - Quando Oramos? >

Carta 9 - A Teologia da Prece de John Main >

Carta 10 - Fé >

Carta 11 - Transformação da Consciência Humana >

Carta 12 - O Problema da Linguagem >

Carta 13 - Abertura para o nosso potencial >

Carta 14 - Aceitando o Silêncio >

Carta 15 - Tornando-se Inteiro >

Carta 16 - A importância da Comunidade >

Carta 17 - A importância da Comunidade (continuação) >

Carta 18 - Ouvindo Verdadeiramente >

Carta 19 - Intuição e racionalidade >

Carta 20 - Duas maneiras de ser >

Carta 21 - A Porta Estreita >

Carta 22 - Rompendo a Ilusão >

Carta 23 - Jesus Histórico >

Carta 24 - O verdadeiro significado de Jesus >

Carta 25 - Em busca da Joia Preciosa >

Carta 26 - A Verdadeira Percepção >

Carta 27 - Aceitando o Desafio >

Carta 28 - Meditação e Lectio Divina >

Carta 29 - O Deserto e o Riacho >

Carta 30 - Amor e Perdão >

Carta 31 - O Reino de Deus >

Carta 32 - Integração de Duas formas de Ser >

Carta 33 - A Condição Humana Essencial >

Carta 34 - Meditação na Tradição Cristã >

Carta 35 - A Importância de Estar Enraizado em uma Tradição >

Carta 36 - Autoconhecimento como Primeiro Passo em Direção ao Divino >

Carta 37 - Autoconhecimento e Cura >

Carta 38 - O problema com o silêncio >

Carta 39 - A tradição e a prática da Meditação Cristã (1) >

Carta 40 - A tradição e a prática da Meditação Cristã (2) >

Carta 41 - A tradição e a prática da Meditação Cristã (3) >

Carta 42 - A tradição e a prática da Meditação Cristã (4) >

Carta 43 - Diálogo Inter-Religioso >

Carta 44 - Jesus como professor de contemplação >

Carta 45 - A Integração do Humano e do Divino >

Carta 46 - São Paulo >

Carta 47 - Vida ativa e a vida contemplativa na Teologia Mística de Orígenes >

Carta 48 - A Natureza do Divino >

Carta 49 - Orígenes e a Escritura >

Carta 50 - Orígenes e os Estágios da Jornada (1) >

Carta 51 - Orígenes e os Estágios da Jornada (2) >

A vida ativa e a vida contemplativa na Teologia Mística de Orígenes

Ano 4

As cartas do Ano 4 estão em processo de tradução durante esse ano (2023).

Acesse e baixe as Cartas já traduzidas aqui >

A vida ativa e a vida contemplativa na Teologia Mística de Orígenes